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SEM TÍTULO

Novos Autores!

         BEM-VINDOS!

Depois de um tempo sem alterações oficiais no conjunto de autores efetivos do Sem Título, dessa vez abrimos espaço para indicações de escritores que quisessem adentrar no projeto. Continuar lendo “Novos Autores!”

Desafio Nº3

DESAFIO Nº3

INÍCIO: 19 de outubro de 2016, quarta-feira
TÉRMINO: 18 de novembro de 2016, sexta-feira Continuar lendo “Desafio Nº3”

I Encontro Sem Título

DATA: 23 de outubro de 2016, domingo.

Continuar lendo “I Encontro Sem Título”

Feedback – Desafio Nº2

DESAFIO Nº2

INÍCIO: 18 de outubro de 2016, terça-feira
TÉRMINO: 02 de novembro de 2016, quarta-feira Continuar lendo “Feedback – Desafio Nº2”

Eu Era Ela e Ela Era Eu

Ela sempre foi melhor do que eu. Seu sorriso era gentil e sua voz era doce. A forma como caminhava fazia as pessoas duvidarem que ela de fato estava com os pés no chão. Nunca a vi levantar a voz, nunca a vi ficar chateada com qualquer coisa que fosse. Ela me abraçou quando meu coração se partiu pela primeira vez. Fez brigadeiro e disse que tudo ficaria bem, porque sempre fica. Eu nunca acreditei nisso, mas quando era ela quem dizia, eu acreditava. Continuar lendo “Eu Era Ela e Ela Era Eu”

As Flores Amarelas Também Murcham

Os brilhantes olhos azuis arianos de seu pai espreitavam-na por entre a fresta que sua mãe deixara aberta, como de costume. Era um jogo antigo, aquele que faziam onde fingiam que um não era visto e que o outro não via, até que a morosidade da brincadeira e os constantes ventos sibilantes os arrefecia de seu deleite juvenil; dando espaço para as trivialidades dos traquejos da garota que se exasperava a cada elogio que seu bruto pai lhe disparava; trinta anos depois Madame Plath estaria pensando nessa noite enquanto colocava a pequena toalha de linho dentro do compacto espaço do forno, ajustando os moldes de seu corpo de forma a descansar eternamente. Continuar lendo “As Flores Amarelas Também Murcham”

A Moça do Talvez

Talvez não valesse a pena continuar vivendo…

Ela se lembrava de sua infância naquele lugar que um dia já se parecera mais com uma cidade do interior. Adorava brincar na rua chutando uma bola de futebol velha e preparando verdadeiros banquetes com terra e capim. Quando a mãe superprotetora não estava por perto, ela até se arriscava a subir em algumas árvores e escalar muros que caíam aos pedaços. Uma vez despencou de um galho e deu com a testa no chão. Era sangue para todo lado. Teve que mentir para a mãe. Um garoto passou pela rua montado em uma bicicleta e arremessou uma pedra, poderia ter acertado qualquer um. Está vendo?! É por isso que eu não gosto de te ver na rua junto com esses moleques. Você é menina, tem que brincar aqui na sala de casa que é onde eu consigo cuidar de você. Continuar lendo “A Moça do Talvez”

Sobrevivi

A primeira vez que eu comecei a me sentir… inadequada… eu estava no auge dos meus 14 anos. E tudo o que eu queria era não pisar em minha escola nunca mais. Não queria olhar para os meus colegas, não queria ouvir suas vozes, não queria ouvir suas risadas

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Da Tristeza Também Se Fazem Heróis

Seu corpo dava passos numa corda bamba ao som do alegre e macabro instrumental circense. Buscava no ritmo da respiração a calma necessária para o equilíbrio. A mente se mantinha firme na tentativa frustrada de fixar o olhar num ponto a sua frente. Um passo de cada vez, era o que sua mãe sempre falava quando ela ainda era uma criança. O grito veio lá debaixo, do rapaz vestido de vermelho na plateia. Alto, forte, super cheio de si, bradou: “vai logo, sua gorda”.  Continuar lendo “Da Tristeza Também Se Fazem Heróis”

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